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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sometimes, we need time for ourselves

Estou confusa. Talvez tenha uma vontade enorme em competir contra tudo e todas as miúdas que se possam ou não aproximar de ti. Talvez tenha como objetivo não te querer com mais ninguém, só comigo. Mas será que somos felizes assim? Tenho notado que não consigo dizer-te um "amo-te" com a mesma facilidade que antes tinha. Se estou a deixar de te amar? Não, não creio que seja nada disso... Afinal de contas, nestes meses todos, nunca o foi; não iria ser agora que iria ser isso... Sinto a tua falta, mas uma falta estranha. sinto a necessidade de ter toda a atenção possível e imaginaria e o facto de não me a estares a dar, está a corroer-me. Sinto-me com raiva de ti, fico chateada contigo, quero-te o mais longe possível... No entanto, dou por mim a chorar no meu canto a querer que estejas aqui, comigo, sozinhos, e que, mesmo sem abrir boca, que falássemos tanto com o silêncio como eu tanto gosto. Estou confusa, não sei o que quero. Sinto que não pertenço aqui, mas que não pertenço em nenhum lugar específico. "Don't let me go". Acho que estou a passar por uma má fase, quero ter-te comigo, e se calhar com toda esta pressão, acabo por me afastar em vez de te aproximar de mim. Tenho medo do que vem aí, tenho medo de alguma má decisão minha ou tua. Tenho medo de ter deitado tanto tempo fora! Não quero! Quero estabilidade nisto. Quero segurança, quero sorrir sem medo. Quero ligar-te sem aquela falta de esperança de que não me atendas e dizer-te que te quero comigo. Isto está a ser difícil, mas eu preciso de ti, nós precisamos de ti para ultrapassar isto. Stay! Talk! Help! Be! 

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