Tentei dar oportunidade a algo que é impossível. Impossível pois era quase como algo que me andavam a obrigar, e, como sabes, sou muito influenciavel, infelizmente. Representei ao longo dos tempos mostrando-me feliz... E estava, pois não me lembrava nem tinha consciência das coisas como elas realmente são. Talvez os sinais que Ele me mandou, deveriam ter sido os que eu deveria ter seguido desde o início para não chegar a este ponto e magoar quem não merece, como está a acontecer. Aquela minha escolha de lhe sugerir (A) para vir comigo, era simplesmente para terminar com estas esperanças falsas que andava a alimentar. Mas acredita, D, não era só a ti que andava a iludir. Era a mim também. Principalmente a mim. Não há necessidade, não há! O meu coração pertence-lhe, mesmo que eu por vezes (e ultimamente tem sido sempre) preferisse que não. São memórias que ainda me são presentes e que nenhuma força é capaz de as fazer esquecer. E tu sabes; sabes bem quando me sinto quando é proferido o seu nome. Ou até quando dizem algo que se refira, o mais indiretamente possível, a ele, me faz ter todas essas recordações. Um feedback que não deveria existir e existe, e tu dás conta. Vês a maneira como o defendo mesmo sabendo que a falsidade se apoderou daquele ser que, para mim, continua a ser um anjo. É estranho, e acredito que para ti, esquecer é uma missão basicamente impossível, mas promete-me, por favor. Promete-me que tentas esquecer, para teu bem e, acima de tudo, que nunca me venhas a odiar por tudo isto. Eu também sofro com isto. Lembra-te, também alimentei as minhas esperanças que, apesar de ter sido hoje, e eu sei que é tarde, terminaram. Agora sim, abri os olhos. Não há ninguém a manipular-me e não deixarei mais ninguém fazê-lo. Gosto de ti. Não da maneira que tu querias, mas da maneira que eu quero e que tem de ser. Nunca te esqueças que és e serás das pessoas mais importantes na minha vida e, portanto, terei sempre a obrigação de te proteger. Mesmo que não queiras, pois sei que hoje te magoei muito, continuarei a proteger-te, Irmão.
Sem comentários:
Enviar um comentário